Riccardo Rambo
é um daqueles profissionais que eu respeito.
Eterno estudioso e pesquisador das coisas que estão na sua área, tem evoluído muito em relação aos seus treinamentos em função da sua entrega por pesquisas e treinos nas modalidades diferentes de Artes Marciais
que vem se dedicando.
Estive com Riccardo em Brasília, matamos a saudade, colocamos o papo em dia e lá gravei a entrevista em vídeo que só agora pude postar devido a problemas com meu notbook.
Além da entrevista postei uma declaração de Riccardo que cabe um bom debate (mais abaixo)
Aproveito para falar do curso que Riccardo realiza em Brasília;
Fique por dentro:
Curso: VERKHOSHANSKY - Treinamento de força especial (TFE)
Conteúdo programático:
1. Yuri Vitalievich Verkhoshansky, o Professor da força.
2. Fundamentos metodológicos do treinamento de força especial.
a. Resultado esportivo e os fatores que determinam sua melhoria. Potência do exercício competitivo.
b. O papel do TFE no processo de treinamento. Aumentando o potencial motor.
c. Tarefas do TFE. Melhorando as capacidades de força do atleta.
d. Aplicando o TFE no processo de treino. Princípio da Correspondência Dinâmica. Regras para aplicação dos meios de TFE no processo de treino.
e. Diretrizes para o planejamento do TFE.
3. Meios e métodos de TFE: exercícios com resistência.
a. Características gerais dos exercícios com resistência usados no TFE.
b. Exercícios dinâmicos.
c. Exercícios isométricos.
d. Exercícios com resistência em regimes combinados.
4. Meios e métodos de TFE: exercícios de saltos.
a. Características gerais dos exercícios de saltos usados no TFE.
b. Exercícios de salto sem sobrecarga.
c. Exercícios de salto com sobrecarga.
d. Salto em profundidade.
e. Organizando exercícios de salto na sessão de treino.
5. Métodos combinados de TFE.
a. Método complexo.
b. Método de estimulação.
c. Método de contraste.
d. Método de circuito.
e. Método de força aeróbica.
6. Organização do TFE no processo de treino no sistema de treinamento em blocos.
a. Condições básicas para a melhoria do atleta.
b. Principais princípios das cargas de treino no processo de treinamento.
c. O Sistema de Treinamento em Blocos (STB).
7. TFE nos esportes acíclicos
8. TFE nos esportes cíclicos
9. TFE nos jogos desportivos e esportes de combate
Local: Brasília. Libra - Centro de Lutas (310 Norte).
Data: 29 e 30 de Setembro, 2012. 1400 as 1800hs no sábado. 0900 as 1300 no domingo.
Preço: 1 cesta básica (a lista será enviada por email).
Inscrições: Através de email (riccardobarros@hotmail.com). Enviar mini-currículo e uma carta explicando o porquê do seu interesse.
Declaração de Riccardo:
"Até que me provem, com pesquisa científica (controle, testes específicos e etc.) e tudo mais, não acredito nem um pouco na eficiência da preparação física atual no MMA. Quanto mais eu treino boxe e jiu-jitsu, tento montar a minha própria preparação física e continuo progredindo (com 40 anos!); quanto mais eu tenho contato e a preparação física evolui (principalmente do atleta Gabriel Nunes, que lutará dia 15, teve 2 ou 3 lesões nas últimas semanas e vai ter que dar "aquela descida de peso");quanto mais eu estudo sobre o assunto e tento adaptar o tradicional treinamento desportivo ao novo MMA, mais eu volto para o básico: treino de força bruta (agachamento, terra, supino, puxada ou remada), indo aos poucos para uma explosão dos infernos ("pliometria")... o resto ele se lasca sozinho e treina no específico. Acho muita falta de "humildade" achar que na preparação física você "duplica" as condições de luta... não mesmo!"
Fotos: Riccardo em Goiânia na Flex Academia em mais um dos seus disputados cursos.
Confira a entrevista em vídeo com Riccardo:
Olivar Leite.
Gostei muito da colocação dele em sua declaração. Pertinente ao repertório de vídeos "mágicos" e invenções que são expostos no Youtube, a famigerada máscara de altitude (mentira mais deslavada!) e a tantos e tantos meios e métodos de treinamento acobertados pelo guarda-chuva caça-níqueis intitulado de "Treinamento Funcional". Nada é mais funcional do que as próprias atividades das lutas e a preparação física sim é essencial e obrigação no alto rendimento, mas nem de longe é o diferencial entre o primeiro e segundo lugar no pódio.
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