Quem não gosta de Kyra diz que ela tem mais nome do que Jiu-Jitsu, que ela se importa mais em aparecer em capas de revista do que em treinar. Quem não gosta de Kyra, geralmente não a conhece. “Eu nasci lutando Jiu-Jitsu e vou morrer lutando Jiu-Jitsu”, disse nesse domingo, depois de se sagrar tricampeã do ADCC. A vitória significou diversos retornos. Desde 2007, Kyra estava longe do evento, quando venceu seu peso, mas deslocou o joelho na primeira luta do absoluto. Em 2009, contundida, nem entrou na disputa. Voltou primeiro ao ADCC, depois a ficar frente a frente com Michelle Nicolini, sua algoz no recente Mundial de Jiu-Jitsu. Por fim, voltou ao alto do pódio. Para tanto, três lutas e três finalizações. No sábado, esticou um braço. No domingo, esticou o segundo braço. Na final, primeiro precisou resistir. Foram vários ataques de Nicolini ao seu braço. Com o tempo, a defesa virou ataque e, quase no fim, Kyra torceu o ombro de Michelle, vingando a derrota em Long Beach. Era o tri! Para fechar, uma resposta, que mesmo indiretamente serve aos que a acusam de se preocupar mais com a imagem do que com os resultados, crítica descabida para alguém com tantos títulos na bagagem: “É possível fazer Jiu-Jitsu, treinar muito, vencer e mesmo assim ser feminina. Você não precisa parecer um homem para ser campeã”. Eu, que conheço Kyra, concordo. E você?
Extraído da Graciemag.
Kyra Gracie mostrou o poder do jiu-jitsu e conquistou o tricampeonato (2005, 2007 e 2011), conseguindo a finalização, através de uma omoplata, na adversária Michelle Nicolini.
Extraído do FaixaPreta.com
Campeã em 2005 e 2007, Kyra Gracie levou seu terceiro título ao bater a tetracampeã mundial Michelle Nicolini com uma omoplata na decisão da categoria até 60kg feminina. Ela creditou o apoio do primo Rickson e do tio Renzo
pelo sucesso.
- "Treinei muito duro para este evento e estou feliz que saí vitoriosa. Além disso, tive treinadores muito bons nas laterais" - disse Kyra.
Extraído do site do COMBATE.
Kyra não foge de rótulo e festeja influência 'mulherzinha' nos tatames
Kyra Gracie é perseguida pelas perguntas sobre sua beleza. E não foge. A carioca aprendeu a lidar com o assédio também pelo seu lado musa e comemora poder ajudar outras mulheres a expor sua feminilidade dentro do mundo das lutas.
"Eu não quero fugir disso não, toda mulher gosta de ser elogiada. Isso tem um lado positivo, de trazer mais mulheres para o jiu-jítsu. Se as pessoas estão acostumadas com uma imagem masculinizada de lutadoras de jiu-jítsu, posso mostrar que não é bem isso", explica ela, que conta com seu famoso quimono rosa como arma para atrair alunas e até suas parentes mais novas para a arte suave.
"O quimono rosa foi uma sacada muito boa, porque as meninas, principalmente crianças, am
am. Desde pequena eu via a necessidade de ter uma coisa feminina, e nunca tive essa oportunidade. E não encontrava em lugar nenhum. Outras meninas deviam pensar como eu, então foi bom ter vivido tudo isso, sentir o que elas sentem, e poder trazer esse lado mulherzinha para o jiu-jítsu", concluiu.
Extraído da matéria do UOL:
Nova geração Gracie tenta emplacar no MMA com 'velho' jiu-jítsu e toque feminino
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