Conheça DOWVER CRUZ
um mixto de casca grossa, boa pessoa, homem de bem e policial exemplar. Lutador de Jiujitsu, Submission, Muay Thai e MMA representa a mais tradicional academia de Jiujitsu do Maranhão, a Dojô James Adler e é mais um valor da nova safra de lutadores que estão procurando seu lugar ao sol.
Dower Cruz vai contar um pouco da sua trajetória que você acompanha abaixo:
🔸Quando iniciou nas
Artes Marciais?
Meu primeiro contato com artes marciais eu ainda era criança
foi na escola iniciei com o judô, mais foi um contato bem rápido na época eu
estudava no colégio Marista.
No ano de 2003 comecei a malhar numa academia chamada cobra
d'agua foi quando conheci o jiu jitsu e resolvi treinar com o professor Antenor
mais por prioridade nos estudos tendo em vista que o vestibular estava próximo
acabei saindo e priorizando os estudos.
🔸Quando começou na Dojô
?
No ano de 2005 quando passou a fase de preocupação com vestibular
entrei na Dojo, escolhi essa academia que tenho hoje como uma família porque
era onde estava o mestre James Adler um cara que eu admirava desde a época do
vale tudo.
Com uma metodologia de treino diferente do que eu já tinha
visto, lá pude ver o verdadeiro sentido da arte suave com muitos caras duros
peguei um calor logo no primeiro treino, alguns colegas chegaram até a pensar
que nunca mais fosse voltar, mais no outro dia estava lá pronto pra mais um dia
de aprendizado e quanto mais eu apanhava mais queria aprender, foi uma época
muito legal pois ali eu vi o que era superação.
🔸Principais titulos no
Jiujitsu ?
No Jiu Jitsu fui campeão Maranhense Pan-Americano,
Brasileiro, Norte-Nordeste, entre outros, mais o que eu fiquei mais Feliz foi o
Mundial de Submission em 2016 porque esse título sempre foi um sonho.
🔸Estréia no MMA ? Conte nos como foi ?
Sempre fui apaixonado pelo MMA em São Luís não perdia um
evento, chegava a guardar o dinheiro do lanche da escola pra poder comprar ingresso e prestigiar os eventos
de mma em que lutavam Zuluzinho e o mestre James Adler.
Falava pro mestre que eu queria estrear no MMA e ele com
sua experiência falava que eu precisava me tornar mais técnico pra fazer uma
boa estreia porque força de vontade eu já tinha, no fundo ele queria que eu
fizesse uma boa estreia pra não me
frustrar com uma derrota rápida ou uma lesão grave e acabar atrapalhando minha
carreira.
Em 2012 o Mestre de Muay Thay Fernando Viegas me convidou
pra treinar com ele na época ele chamou eu e o atleta Caio Borralho aceitamos o
convite e um mês depois rolou um evento na Academia de MMA amador e o Mestre
James me chamou e perguntou:tá pronto pra estrear?
Com um sorriso no rosto eu disse:Mestre eu já nasci pronto
kkkk
Aí foi quando teve a minha primeira luta de MMA Amador com
um atleta do Karatê, saímos no tapa levei pro chão montei e mandei uma
sequência de socos me sagrando campeão.
A sensação de subir no ringue foi algo incrível, fez meu
coração bater tão forte, e descobri que era aquela adrenalina que eu queria pra
mim.
No ano seguinte participei da Seletiva Nacional de MMA Amador, era uma seletiva por regiões os 3 primeiros de cada região iriam
disputar a final no Rio de Janeiro e o campeão tinha direito a treinar um ano
com tudo pago nos EUA evento esse organizado por nada mais e nada menos que
Carlão Barreto.
Com meu parceiro e amigo de treino no meu córner Gabriel Wolff, fiquei em terceiro
lugar na região Nordeste e fui fazer a final no Rio mais perdi por decisão
dividida e de lá pra cá continuei treinando o MMA pra quando surgissem as
oportunidades nos eventos estar sempre pronto.
🔸Quantas lutas?
No mma Amador fiquei com 5 Vitorias e 2 Derrotas.
No profissional 3 Vitorias 1 Empate 1 Derrota
🔸Falar da última luta
contra Taigro Urso já que muita gente vaiou a luta e comentou que o atleta da
Gracie Barra/ TFT amarrou a luta e não veio para lutar.
A luta contra o atleta Taigro Urso foi uma luta muito
esperada pelo público porque era um atleta que tava vindo de vitória em eventos
grandes e de uma equipe forte no Rio a "TFT" e com seu jogo de chão
muito forte algumas pessoas chegaram até a apostar que ele tentaria uma
finalização mais eu tinha muita
confiança no meu Jiujitsu e sabia que não seria nada fácil pra ele.
Começamos a estudar o seu jogo e a estratégia da equipe era
levar a luta pra trocação já que eu estava
muito confiante no meu muay thay e no meu Boxe.
Mais o que aconteceu no evento foi que o atleta acabou
fazendo um anti jogo, nada fora da regra mais algo que ele não lutou e nem
deixou eu lutar, tentei até afastar ele pra sairmos na porrada mais ele acabou
não deixando afinal era a luta principal e o público queria ver porrada mais a
luta acabou não acontecendo, ele acabou se sagrando campeão, mas ao mesmo tempo
saiu vaiado pelo público, porque ficou o tempo todo me encurralando na grade,
não teve golpe contundente, não teve domínio de ringue, não teve queda, não
teve nada, foram 3 rounds só na grade, mais eu respeito a estratégia dele
apesar de não ter sido a das melhores e agora é treinar mais pra pegar o
cinturão.
🔸Conte nos seu dia a dia
Meu dia a dia é uma rotina muito puxada começo logo o dia
com preparação física com o professor Carlos Eduardo (na Academia Nina), depois
divido o resto do dia com os treinos de mma, kick -Boxing e jiu jitsu na
academia Dojo James Adler.
A única hora que eu não treino é quando eu tô de serviço aí tenho que acompanhar a
rotina policial.
🔸Apoio e patrocinadores
?
Esse ano de 2016 foi um ano muito difícil, a crise tomou
conta do país e as empresas praticamente não tiveram como apoiar os atletas
mais logo após o evento de mma alguns empresários entraram em contato comigo e
disseram que vem coisa boa aí em 2017 ainda não posso falar mais pelas propostas
será uma ajuda muito bem vinda, vamos esperar pra dar tudo certo.
🔸Trabalho como policial,
fale sobre ele.
Conciliar a vida de atleta e policial acho que é mais uma
questão de determinação e disciplina.
Acredito que o meu treinamento no Choque pode me ajudar como
lutador porque a necessidade de concentração na polícia pode fazer a diferença
entre viver ou morrer, na luta pode ser a diferença entre a vitória e a
derrota. Outro ponto em comum é o constante treinamento de condicionamento
físico e precisão nos movimentos.
Se for comparar entre
enfrentar bandidos pelo Choque ou lutadores “casca grossa”no octagon, eu diria
que não se trata de “pior”, o mais perigoso, naturalmente, é a luta contra os
bandidos onde sempre envolve perigo de vida. No octagon é só alegria – é preciso
ter prazer em lutar!
Já aconteceu de eu treinar e, no mesmo dia, ter um confronto
junto com a tropa de choque.
Como policial, nunca sabemos o que nos espera, eu posso
treinar e logo depois ser chamado para um caso de roubo a uma casa lotérica
"por exemplo”.
Muitas pessoas me perguntam se ser um policial com
conhecimentos avançados de técnicas de MMA pode dar alguma vantagem em uma
possível abordagem a um assaltante.
Costumo falar que posso aplicar o que sei sobre
imobilização, mais não sair por aí dando chutes e socos em um cidadão
"comum".
Tenho objetivos e busco ser bem sucedido nas minhas
empreitadas, seja na luta, na polícia ou na vida...oss.
🔶Planos para 2.017
Em 2017 pretendo fazer grandes campings para melhorar meu
MMA e ter oportunidades de lutar em grandes eventos e quem sabe até fora do país
🔸Deixe seu recado e
fique a vontade para fazer seus agradecimentos.
Eu gostaria de agradecer em primeiro lugar a Deus que é o
número 1(um) na minha vida.
Agradecer a minha mulher Claudia Holanda aos mestres James
Adler e Fernando Viegas, meus amigos de treino, família Dojo, meu irmão Breno
Cruz faixa roxa de jiu jitsu que tá sempre me apoiando nessa caminhada e a
organização do BRADAR FIGHT pela oportunidade no evento.
Olivar Leite.