RAYRON GRACIE : BATE PAPO COM A FERA .

 

Bati um papo com Rayron Gracie sobre a sua participação no Austin International Open de Jiujitsu .

Confira o bate papo com a fera :

Conta ai como foi essa preparação :

Sobre a preparação para esse campeonato, na verdade estou me preparando para o Pan , então eu vejo  mais como uma preparação, o próprio campeonato foi uma preparação para o Pan, foi bom porque estava com o joelho machucado e foi legal pra me testar e ver que já está 100%.

Já vou lutar em Oklahoma agora de 26 de setembro, e será mais uma competição preparação para o Pan.

Perguntei sobre algum tipo de preparação física específica, o Rayron assim respondeu :

Não houve uma preparação específica, foi os treinos que costumo fazer normalmente , até mesmo quando não tem competição, a academia em Nova Iorque estava fechada por conta da pandemia, e estavam deixando treinar apenas poucos atletas profissionais,então esse de fato foi a coisa que realmente atrapalhou de fato , a pouca quantidade de gente no tatame treinando mas acabou não interferindo na performance e deu tudo certo.

Sabemos que uma finalização em competição é difícil, mas parece que foram várias, é isso mesmo ?

Graças a Deus eu consegui finalizar todas as lutas, peso e absoluto, foi uma luta na categoria e mais 3 ou 4 no absoluto, consegui finalizar 4 lutas no " abafo " e a outra um armlock na guarda .

Quis saber da fera qual o adversário mais difícil e ele apontou :  

O adversário mais difícil foi o da categoria, que fazia guarda , demorei um pouco pra passar a guarda dele e deu tudo certo no final.

Aquela pergunta que todo mundo quer fazer, sobre a pressão de ser um Gracie e ele foi bem tranquilo : 

Hoje em dia eu não sinto a pressão de ser um Gracie de maneira negativa, eu vejo isso como algo que me impulsiona, que me motiva a treinar mais , e é dessa forma que represento minha família e continuo a história que eles começaram a escrever .

Perguntei o que a fera gosta de fazer quando está fora do tatame :

Fora do tatame eu gosto de fazer um churrasco com os amigos, eu não tenho outro hoby, eu não surfo, não sei jogar bola, sou perna de pau, então eu gosto de viajar e o campeonato em si pra mim é uma grande diversão, eu não tenho muita necessidade de ter algo, fora do Jiujitsu , o próprio pessoal do Jiujitsu, que treina comigo já me satisfaz bastante com a amizade e conivência com eles é tudo de bom !

Pra encerar pedi para o gentil Rayron fazer seus agradecimentos :

Gostaria de agradecer ao Renzo por me proporcionar morar em Nova York e treinar na academia dele, poder aprender com ele e com os alunos dele , poder treinar com minha família, com o Gregor, o Igor o Rolles, com o Robsinho, todos eles seesqueci alguém me perdoem é que é muita gente, agradecer ao Pé de Pano também que por mais que ele não more em Nova York mas em Tampa eu treino com ele, sabe muito do Jiujitsu em geral e no Jiujitsu focado em competição, ele está muito focado nisso agora e ele me ajuda profundamente , eu evoluo muito aqui no Renzo e com o Pé de Pano, eu sou amigo do filho dele então ou ele vem aqui ou eu vou pra lá , e eu acho muito maneira essa evolução mútua que todos nós temos treinando tanto lá como aqui e também não posso esquecer de agradecer ao Régis Calixto .

Os questionamentos sobre legado , a forma como as pessoas entendem ou não conseguem entender vem de muitas formas, mas a maior forma de se deixar um legado é através do amor.

                                                  Olivar Leite.