terça-feira, 27 de dezembro de 2016

DOWER CRUZ: A EVOLUÇÃO DO GUERREIRO !



Conheça DOWVER CRUZ 




















um mixto de casca grossa, boa pessoa, homem de bem e policial exemplar. Lutador de Jiujitsu, Submission,  Muay Thai e MMA representa a mais tradicional academia de Jiujitsu do Maranhão, a Dojô James Adler e é mais um valor da nova safra de lutadores que estão procurando seu lugar ao sol.
Dower Cruz vai contar um pouco da sua trajetória que você acompanha abaixo:



🔸Quando iniciou nas Artes Marciais?

Meu primeiro contato com artes marciais eu ainda era criança foi na escola iniciei com o judô, mais foi um contato bem rápido na época eu estudava no colégio Marista.
No ano de 2003 comecei a malhar numa academia chamada cobra d'agua foi quando conheci o jiu jitsu e resolvi treinar com o professor Antenor mais por prioridade nos estudos tendo em vista que o vestibular estava próximo acabei saindo e priorizando os estudos.



🔸Quando começou na Dojô ?

No ano de 2005 quando passou a fase de preocupação com vestibular entrei na Dojo, escolhi essa academia que tenho hoje como uma família porque era onde estava o mestre James Adler um cara que eu admirava desde a época do vale tudo.
Com uma metodologia de treino diferente do que eu já tinha visto, lá pude ver o verdadeiro sentido da arte suave com muitos caras duros peguei um calor logo no primeiro treino, alguns colegas chegaram até a pensar que nunca mais fosse voltar, mais no outro dia estava lá pronto pra mais um dia de aprendizado e quanto mais eu apanhava mais queria aprender, foi uma época muito legal pois ali eu vi o que era superação.




🔸Principais titulos no Jiujitsu ?

No Jiu Jitsu fui campeão Maranhense Pan-Americano, Brasileiro, Norte-Nordeste, entre outros, mais o que eu fiquei mais Feliz foi o Mundial de Submission em 2016 porque esse título sempre foi um sonho.

🔸Estréia no MMA ? Conte nos como foi ?

Sempre fui apaixonado pelo MMA em São Luís não perdia um evento, chegava a guardar o dinheiro do lanche da escola pra  poder comprar ingresso e prestigiar os eventos de mma em que lutavam Zuluzinho e o mestre James Adler.
Falava pro mestre que eu queria estrear no MMA e ele com sua experiência falava que eu precisava me tornar mais técnico pra fazer uma boa estreia porque força de vontade eu já tinha, no fundo ele queria que eu fizesse uma boa estreia  pra não me frustrar com uma derrota rápida ou uma lesão grave e acabar atrapalhando minha carreira.
Em 2012 o Mestre de Muay Thay Fernando Viegas me convidou pra treinar com ele na época ele chamou eu e o atleta Caio Borralho aceitamos o convite e um mês depois rolou um evento na Academia de MMA amador e o Mestre James me chamou e perguntou:tá pronto pra estrear?
Com um sorriso no rosto eu disse:Mestre eu já nasci pronto kkkk
Aí foi quando teve a minha primeira luta de MMA Amador com um atleta do Karatê, saímos no tapa levei pro chão montei e mandei uma sequência de socos me sagrando campeão.
A sensação de subir no ringue foi algo incrível, fez meu coração bater tão forte, e descobri que era aquela adrenalina que eu queria pra mim.
No ano seguinte participei da Seletiva Nacional de MMA Amador, era uma seletiva por regiões os 3 primeiros de cada região iriam disputar a final no Rio de Janeiro e o campeão tinha direito a treinar um ano com tudo pago nos EUA evento esse organizado por nada mais e nada menos que Carlão Barreto.
Com meu parceiro e amigo de treino no meu  córner Gabriel Wolff, fiquei em terceiro lugar na região Nordeste e fui fazer a final no Rio mais perdi por decisão dividida e de lá pra cá continuei treinando o MMA pra quando surgissem as oportunidades nos eventos estar sempre pronto.




🔸Quantas lutas?

No mma Amador fiquei com 5 Vitorias e 2 Derrotas.
No profissional 3 Vitorias 1 Empate 1 Derrota


🔸Falar da última luta contra Taigro Urso já que muita gente vaiou a luta e comentou que o atleta da Gracie Barra/ TFT amarrou a luta e não veio para lutar.

A luta contra o atleta Taigro Urso foi uma luta muito esperada pelo público porque era um atleta que tava vindo de vitória em eventos grandes e de uma equipe forte no Rio a "TFT" e com seu jogo de chão muito forte algumas pessoas chegaram até a apostar que ele tentaria uma finalização  mais eu tinha muita confiança no meu Jiujitsu e sabia que não seria nada fácil pra ele.
Começamos a estudar o seu jogo e a estratégia da equipe era levar a luta pra trocação já que eu estava  muito confiante no meu muay thay e no meu Boxe.
Mais o que aconteceu no evento foi que o atleta acabou fazendo um anti jogo, nada fora da regra mais algo que ele não lutou e nem deixou eu lutar, tentei até afastar ele pra sairmos na porrada mais ele acabou não deixando afinal era a luta principal e o público queria ver porrada mais a luta acabou não acontecendo, ele acabou se sagrando campeão, mas ao mesmo tempo saiu vaiado pelo público, porque ficou o tempo todo me encurralando na grade, não teve golpe contundente, não teve domínio de ringue, não teve queda, não teve nada, foram 3 rounds só na grade, mais eu respeito a estratégia dele apesar de não ter sido a das melhores e agora é treinar mais pra pegar o cinturão.





🔸Conte nos seu dia a dia

Meu dia a dia é uma rotina muito puxada começo logo o dia com preparação física com o professor Carlos Eduardo (na Academia Nina), depois divido o resto do dia com os treinos de mma, kick -Boxing e jiu jitsu na academia Dojo James Adler.
A única hora que eu não treino é quando  eu tô de serviço aí tenho que acompanhar a rotina policial.


🔸Apoio e patrocinadores ?

Esse ano de 2016 foi um ano muito difícil, a crise tomou conta do país e as empresas praticamente não tiveram como apoiar os atletas mais logo após o evento de mma alguns empresários entraram em contato comigo e disseram que vem coisa boa aí em 2017 ainda não posso falar mais pelas propostas será uma ajuda muito bem vinda, vamos esperar pra dar tudo certo.


🔸Trabalho como policial, fale sobre ele.

Conciliar a vida de atleta e policial acho que é mais uma questão de determinação e disciplina.
Acredito que o meu treinamento no Choque pode me ajudar como lutador porque a necessidade de concentração na polícia pode fazer a diferença entre viver ou morrer, na luta pode ser a diferença entre a vitória e a derrota. Outro ponto em comum é o constante treinamento de condicionamento físico e precisão nos movimentos.
 Se for comparar entre enfrentar bandidos pelo Choque ou lutadores “casca grossa”no octagon, eu diria que não se trata de “pior”, o mais perigoso, naturalmente, é a luta contra os bandidos onde sempre envolve perigo de vida. No octagon é só alegria – é preciso ter prazer em lutar!
Já aconteceu de eu treinar e, no mesmo dia, ter um confronto junto com a tropa de choque.
Como policial, nunca sabemos o que nos espera, eu posso treinar e logo depois ser chamado para um caso de roubo a uma casa lotérica "por exemplo”.
Muitas pessoas me perguntam se ser um policial com conhecimentos avançados de técnicas de MMA pode dar alguma vantagem em uma possível abordagem a um assaltante.
Costumo falar que posso aplicar o que sei sobre imobilização, mais não sair por aí dando chutes e socos em um cidadão "comum".
Tenho objetivos e busco ser bem sucedido nas minhas empreitadas, seja na luta, na polícia ou na vida...oss.



🔶Planos para 2.017

Em 2017 pretendo fazer grandes campings para melhorar meu MMA e ter oportunidades de lutar em grandes eventos e quem sabe até fora  do país


🔸Deixe seu recado e fique a vontade para fazer seus agradecimentos.

Eu gostaria de agradecer em primeiro lugar a Deus que é o número 1(um) na minha vida.

Agradecer a minha mulher Claudia Holanda aos mestres James Adler e Fernando Viegas, meus amigos de treino, família Dojo, meu irmão Breno Cruz faixa roxa de jiu jitsu que tá sempre me apoiando nessa caminhada e a organização do BRADAR FIGHT  pela  oportunidade no evento.






                                                                   Olivar Leite.

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