APONTAMENTOS SINCEROS E SISUDOS SOBRE O
JUDÔ (I)
Máuri
de Carvalho
Professor
de Judô 5º Dan.
Professor
de Educação Física.
“...
meu nego deixa eu te contar a história que a história não conta, o avesso do
mesmo lugar, na luta é que a gente se encontra”.[1]
INTRODUZINDO A ARENGA
O
que vou escrever sobre o Judô de Jigoro Kano, dividido em quatro partes, está
assentado, em primeiro lugar, na concepção de sociedade e de judô há tempos
esposada, e, em segundo lugar, no artigo do jornalista Paulo Pinto – http://revistabudo.com.br/, em 06 de março de 2019. Curitiba – PR.
Para
iniciar é constrangedora a afirmação abaixo para quem há mais de 50 anos tem
presença no judô como atleta, técnico, professor e veterano / máster em franca
atividade.
O Instituto
Kodokan do Brasil desmente Sílvio Acácio Borges, então Presidente da
Confederação Brasileira de Judô / CBJ. O diretor do IKB, Roberto Mitio
Harada, pautado na verdade desqualifica as provas ardilosas produzidas
pela assessoria da confederação brasileira, cujo escopo, vão, é blindar e
proteger a imagem do presidente da CBJ. (Segundo a fonte: http://revistabudo.com.br/em-comunicado-oficial-instituto-kodokan-do-brasil-desmente-silvio-acacio-borges/).
Convém
deixar assentado que o subscritor do presente labor é um judoca veterano que
depois de longa caminhada admite ser o sistematizador do Judô, Jigoro Kano Sensei, um ícone da cultura a
qual nós professores de judô, por mais que nos esforcemos, não conseguimos
compreender porque, para tanto, teríamos que ter nascido no Japão na Era Tokugawa (1603–1868).
Se por um
lado, toda afirmação em contrário é pura desconsideração para com a rica
cultura nipônica, por outro lado, não é correto enquadrar essa cultura como única
e peculiar a todas as classes sociais japonesas. Ademais, reportar o Judô como politicamente neutro é afirmar ter
ele perdido o caminho originário passando a caminhar outro caminho. O
suposto caminho politicamente neutro da
mercadoria, do espetáculo admitido pelos advogados de o Caminho Suave apenas reforça a desqualificação do seu idealizador.
Sob a sensatez e, sobretudo, com a seriedade que merece a
questão assentada no
sítio eletrônico Revista Budô, segundo a qual:
No ano do cinquentenário da CBJ, o judô
brasileiro vive a sua maior crise de identidade e falta de comando. Em breve,
as pessoas que dirigem a seleção completarão 20 anos em seus cargos. O modelo
de gestão da CBJ inibe a projeção dos novos talentos, frustra treinadores e
engessa a modalidade. (http://revistabudo.com.br/no-ano-do-cinquentenario-da-cbj-o-judo-brasileiro-vive-a-sua-maior-crise-de-identidade-e-falta-de-comando/).
Crise de identidade, modelo de gestão, falta de
comando e perpetuação dos burocratas à frente das Federações e da Confederação
caracterizam a crise pela qual atravessa o Judô no Brasil.
Burocratas,
com raríssimas exceções, não atendem as demandas do Judô como Método de Educação Física, Intelectual e Moral, mas somente interesses e
demandas pessoais ou de mínimos grupos constituído em torno do poder. Essa é a
questão que precisamos enfrentar, embora todas as questões postas acima estejam
interligadas. Nenhuma se sustenta sem a cumplicidade das outras.
Mas o que
seria crise de identidade? É bom
dizer que por crise de
identidade este autor
“entende o tempo de exploração intensa das diferentes maneiras de olhar para si
mesmo”. De modo que o que está posto como crise de identidade é a contradição
entre firmas diferentes de pensar o Judô. Teoricamente seguem o Caminho a dotado por Jigoro Kano
enquanto na prática seguem o caminho nefasto do mercado, do espetáculo e do
lucro a qualquer custo.
Historicamente,
há três questões que precisam ser resolvidas: 1) na prática o Judô foi desviado
da senda aberta por Jigoro Kano Sensei, 2) os Sensei abandonaram os
ensinamentos pedagógicos e filosóficos do pedagogo maior, 3) diante da crise de identidade determinados burocratas
completaram a maioridade na direção
do Judô com a qual continuam e da qual não abrem mão.
Outra
questão diz respeito a seguinte situação: por que a quase totalidade de os
professores de Judô nada dizem e/ou nada fazem para modificar as regras a
partir das quais serão escolhidos os burocratas da Confederação Brasileira de
Judô (doravante tratada por CBJ) e o judô resgatado para os trilhos originários?
Não é
coincidência que o modelo de gestão
da CBJ seja verossímil ao modelo de gestão que regra, rege e comanda a
politicalha brasileira. Se no judô o modelo de gestão é conduzido por uma
burocracia que se perpetua há mais de 20 anos é porque esse modelo de gestão é
reflexo da política dos interesses pessoais e da
troca de favores prevalentes na s1ociedade brasileira. Igualmente, não se
deve esquecer que a parte os burocratas dominantes são crias
da Era Joaquim Mamede.
Portanto,
seria uma surpresa se as coisas acontecessem doutra forma na medida em que nas
aulas de Judô os professores consideram politicamente incorretos comentários sobre política, religião,
violência social, Federação, Confederação, técnicos sem tradição, sem
competência e desprovidos de um código de conduta etc.. O politicamente correto no Judô é levar a termo a assepsia do Judô de
tudo aquilo, como a filosofia e a política, que não guarda nenhuma relação com
ele.
Aos guerreiros,
combatentes e legionários, não há
Judô sem história, como não há Judô à margem da vida e nem à margem da política.
O que os burocratas e seus amigos desejam é fazer com que todos acreditem que o
Judô é tão somente um rol de conteúdos técnicos direcionados à projeção,
imobilização e finalização, e desprovido de conteúdos filosóficos, pedagógicos e políticos.
Contraditando
o senso comum o Judô não é apenas Nage-waza, Katame-waza e/ou Atemi-waza e ainda que possa
parecer paradoxal, a verdade é que quem
só sabe de judô, nada sabe de judô. E por quê? Porque o judô é processo
histórico onde experiências individuais / coletivas são explicitadas e até
confrontadas, sem as quais não há desenvolvimento, mas estagnação.
Estagnação
em todos os campos do conhecimento decorrente do fato que as virtudes éticas que davam sentido ao modus
vivendi et faciendi dos guerreiros feudais japoneses – os Samurai – e as técnicas da diversas escolas
de Ju-jutsu (Ryu) foram o terreno fértil no
qual medrou o Judô. Tais virtudes são
necessárias ao Judô não como esporte, como mercadoria, como espetáculo, mas
exclusivamente como arte de educar e de enfrentar.
Afirmar o
Judô como sendo politicamente neutro
ou desprovido de bases filosóficas e políticas, historicamente determinadas e
geograficamente situadas, trás à lume a ilusão mistificada e a fantasia
delirante. Diante da ilusão e do delírio 1) penso a relação inelutável e
indelével entre judô e política e 2) questiono por que o tema da Política
permanece ausente nos Encontros, Simpósios, Seminários, aulas e estudos sobre o
Judô?
Relacionar
Judô e Política significa dizer que a Política
tem por função social o exercício do poder de determinados homens sobre outros
homens e, portanto, é imprescindível à reprodução na sociedade capitalista. Como
refere Sergio Lessa foi com a exploração do homem pelo homem, com o surgimento da
propriedade privada, das classes sociais, do Estado etc. que a Política fez sua
estreia na vida social.
De modo que “nem antes, nem depois das sociedades de classes, a Política tem
qualquer função social. Por isso, o lócus por excelência da Política é o
Estado”. (LESSA,
S. Marxismo,
ética e política revolucionária. Crítica Marxista, 14, 2002. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/sumario14.html).
Tomando como
diretriz os estudos de Lessa, é clara categórica e incontornável relação entre Judô
e Política, a partir da qual se estabelece a seguinte tese: não se discute
Política na ambiência do Judô porque tal tema desagrada aos burocratas
dirigentes que não gostam de ver suas façanhas tornadas públicas submetidas ao
crivo da crítica daqueles com os quais não concordam.
SOBRE
A DEMOCRACIA E A MERITOCRACIA
Os burocratas
afirmam que o ensino e aprendizagem do Judô têm raiz democrática. Na verdade, ensino
e aprendizagem ocorrem encimados no autoritarismo anacrônico nos marcos da não
democracia. E por que não são democráticos?
Não são
democráticos porque História, Política e Filosofia
são de uso precário nas Escolas de Judô onde o clássico significado da Política é
ignorado e onde campeia à solta a ausência
de conhecimentos para além dos estreitos limites do saber técnico: uma espécie de Go-kiu sem fundamentação filosófica e
histórica sob o tacão exclusivo do savoir-faire.
A dissociação do Judô de
a Política revela existência de insciência política e torna pública a figura do
professor insciente que estufa o peito dizendo odiar a Política. Não sabe
o impreciso professor que o preço do judogui, das verbas públicas dadas à
Confederação e dos lugares onde são realizadas as competições dependem de decisões
políticas.
Sem medo
do debate vis-à-vis discordo da afirmação
segundo a qual os gestores da Confederação Brasileira de Judô são escolhidos por
meios democráticos, notadamente meritocráticos. A hermenêutica aplicada ao Judô
revela ser a meritocracia tão somente discurso propagandeado pelos burocratas
para ignorar as desigualdades sociais, regionais e nacionais e que, portanto, os
desiguais não podem ser tratados igualmente.
Dizem por
aí que os burocratas revezando-se na gestão dessa instituição seriam professores
e professoras portadores de alto mérito, ou seja, os mais dedicados, os mais
bem dotados intelectualmente, os que mais trabalham e os mais esforçados, enfim,
os mais competentes em suas diversas áreas de trabalho.
Discordo
em gênero, número e grau. E tenho cá motivos suficientes para afirmar que o
método de escolha de burocratas usado nas Federações e na Confederação não é democrático.
E não é democrático na medida em que a escolha da burocracia de cabo a rabo, de
cima para baixo, não inclui o sufrágio e nem a vontade dos judocas, dos
atletas, dos técnicos e dos professores. Sem embargo, é fato que os técnicos
das várias seleções são escolhidos de forma não democrática, no interior do grupo supostamente composto pelos mais dedicados e mais dotados
intelectualmente.
ONDE
ESTÁ A CIÊNCIA
Diante dos
meritosos dignos de apreço, elogios e recompensas, afirmo que o Judô como
tem sido trabalhado há décadas não é sequer uma prática científica fundada na
biologia na medida em que as competições de adolescentes e crianças não levam
em consideração a idade biológica,
mas apenas a idade cronológica.
Enquanto atividade
física o Judô tem por cujo objetivo aumentar o rendimento competitivo de
crianças (tratadas como adultos em
miniatura) que deveria ser pautado na idade biológica, pois como se
sabe, cada criança tem um ritmo próprio de
crescimento e desenvolvimento, na medida em que os níveis de hormônio masculino
[testosterona] guardam forte relação com o desempenho esportivo onde predominam
a velocidade, a potência e a força.
Ignorar como
falsa a igualdade de oportunidades sem a igualdade de condições biológicas e
econômicas é uma agressão ao preceituado na Carta Magna da República, os desiguais não podem ser tratados igualmente.
O
FANTASMA DA ERA MAMEDE
Não há no
Judô um código de conduta a lastrear com claridade o ensino e o aprendizado do
Judô e não há um código de conduta na medida em que há pessoas que, por
convicções sobre as quais não têm nenhuma ingerência, de tudo fazem por um
lugar ao sol, inclusive recorrendo à tergiversação, ao abandono das ideias,
trocadas por cargos, viagens e graus.
É fato
que a Era Mamede produziu uma quantidade de burocratas prestigiados pelo histórico
chefe da burocracia, grosseiro, autoritário. Neste campo minado é tarefa da crítica
reportar que alguns dos críticos de Joaquim Mamede viraram burocratas por sua obra
e graça. Desonestamente, cospem no prato que comeram lautas refeições em terras
estrangeiras, coadjuvando a deformação da história do Judô no Brasil.
E por que
deformam a história do Judô no Brasil?
Porque a
burocracia entronizada na CBJ, a partir da Era Mamede, concentra uma quantidade
enorme de poder que lhe permite decretar intervenção, nomear os interventores, e
de tudo fazer para que a concepção mercadológica do Judô e a governança espúria
prevaleçam sem sobressaltos.
Entretanto,
não se consegue entender por que o rol de professores e professoras Kodansha não percebe a necessidade da crítica
sem medo da burocracia que dirige o Judô nacional nas últimas décadas. Crítica
sem a qual o Judô não voltará ao seu caminho originário enquanto Método de Educação Física, Intelectual e Ética.
Sobre o
silêncio dos críticos que usufruíram de benesses estatais e privadas tenho as
seguintes teses:
I. A Era
Mamede não foi superada na medida em que os Presidentes que o sucederam ou
foram seus apadrinhados políticos ou convenientemente são ‘amigos entre si’ e continuadores
do legado autoritário daquele cujo reinado teve início nos anos 70 do século XX.
II. A
longa permanência quase vitalícia de uma burocracia no comando técnico, administrativo
e operacional da CBJ, durante décadas contou com o apoio massivo de quase todos
os Presidentes de Federações, configurando uma espécie de governança baseada no
poder de um único homem com a conivência culposa ou dolosa das burocracias
estaduais.
III. O
déspota quando larga o poder fugaz / transitório, de tudo faz para colocar no
comando da burocracia, de modo absurdamente antidemocrático, pelo voto dos
pares, apenas dos pares previamente cooptados com viagens, diárias e graus, alguém
capaz de dar continuidade o apego incondicional pelo poder, isto é, alguém
portador da mesma concepção de Judô que seus antecessores.
IV. Quando
se aborda o tema da competência é tarefa de a crítica reportar que o tratamento
dado à burocracia do Judô alojada na CBJ e nas Federações tem por base a
concepção idealista da história na medida em que atribui ao dirigente máximo a
condição de o melhor dotado de perspicácia e de intuição esmerada. Destarte,
não lhe cabe nenhuma responsabilidade pelo insucesso do trabalho de suas
equipes, pois, ao chefe o bônus, aos demais o ônus.
V. A
burocracia que se quer vitalícia atribui maior ênfase à parte técnica do Judô,
ao passo com um indisfarçável e incontornável distanciamento da formação
intelectual e ética dos judocas. Com outras palavras, afastamento inconfesso
dos princípios filosóficos e éticos que balizaram a construção do Judô.
VI. É
preciso remover a pedra do meio do caminho para colocar o Judô em um patamar
diferente do atual onde ele se encontra rebaixado à simples condição de
mercadoria espetaculosa quase nada ou de nada servindo à formação intelectual e
ética dos judocas futuros cidadãos. Essa pedra no caminho não pode permanecer
atravancando a passagem alardeando a suposta modernização da CBJ.
É muito
estranho que determinado professor, um respeitável Kodansha, encimado na concepção idealista da história, reporte que
sem culpa formada a burocracia que substituiu a Era Mamede na direção da CBJ teria,
supostamente, corrigido os problemas legados por mais de duas décadas de
autoritarismo e também para recuperar a imagem do judô brasileiro. Que
problemas são estes?
Continua...
[1]
História pra ninar gente grande. Samba Enredo
da Mangueira / 2019. Compositores: Deivid Domênico, Tomaz Miranda, Mama, Marcio Bola, Ronie
Oliveira e Danilo Firmino.
CURRICULUM VITAE (específico)
Francisco Máuri de Carvalho Freitas, sua história esportiva na
arte japonesa do “Caminho Suave”. Participação em competições, funções técnicas
(técnico e preparador físico), promoções, produção científica e filosófica publicada
e atividades de ensino em geral.
FORMAÇÃO
ACADÊMICA
Licenciado em
Educação Física - Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, 1978.
Especializado em
Ciência do Treinamento Desportivo - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro,
Brasil, 1980.
Mestre em Educação
Física - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, Brasil, 1988.
Doutor em Educação
- Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil, 2005.
Pós-Doutorado em
Educação - Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil, 2011.
PARTICIPAÇÃO
EM COMPETIÇÃO NO CEARÁ
Campeão
cearense faixa verde: 1963 e 1964.
Campeão
cearense por equipe: 1963 a 1965.
Vice-campeão
cearense faixa marrom: 1965.
Vice-campeão
cearense peso médio: 1965.
Campeão
cearense peso-médio: 1967, 1968, 1970, 1972, 1975, 1978.
Campeão
cearense absoluto: 1967, 1968, 1970, 1975, 1978.
Campeão
cearense peso-médio universitário: 1974 e 1978.
Campeão
cearense absoluto universitário: 1978.
Melhor
judoca do ano pela Crônica Desportiva do Ceará: 1967, 1968, 1974, 1977.
Melhor
judoca do ano pelo Jornal Tribuna do Ceará: 1977.
Melhor
judoca dos jogos universitários cearenses: 1978.
NO
NÚCLEO DA DIVISÃO AEROTERRESTRE / RJ
Campeão
peso-médio do Regimento Santos
Dumont de Infantaria Paraquedista: 1966.
Campeão
de faixa marrom do Regimento Santos
Dumont de Infantaria Paraquedista: 1966.
Campeão de peso-médio do Núcleo da Divisão Aeroterrestre:
1966.
Campeão
faixa marrom do Núcleo da Divisão Aeroterrestre:
1966.
Vice-campeão
absoluto do Núcleo da Divisão Aeroterrestre:
1966.
Campeão
por equipe do torneio Escola de Educação Física do Exército x Regimento Santos
Dumont de Infantaria Paraquedista: 1966.
NA UNIVERSIDADE
GAMA FILHO
Vice-campeão
peso-médio universitário: 1979.
Vice-campeão
peso-médio da 1ª Copa de Judô Pedro Gama Filho: 1979.
Campeão
por equipe da 12ª Olimpíada Universitária: 1980.
Campeão
por equipe do Festival do Clube Mackenzie: 1980.
Campeão
peso-médio do XI Dia Olímpico Universitário: 1980.
Vice-campeão
por equipe do Torneio dos Beneméritos do Judô no Brasil: 1980.
Campeão
peso-médio da 2ª Copa de Judô Pedro Gama Filho: 1980.
NA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE JUDÔ BOM RETIRO / SP
Campeão
peso-médio do Torneio Lourenço Chofi no Esporte Clube Sírio: 1969.
Campeão
de peso-médio do Torneio da Escola de Educação Física da Força Pública DO
Estado de São Paulo: 1969.
INTERESTADUAIS
Campeão
peso-médio do torneio de Petrópolis promovido pela Confederação Brasileira de
Pugilismo: 1965.
Campeão
peso-médio da 1ª Zona / Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Sergipe, Rio
Grande do Norte e Paraíba. João Pessoa (PB): 1973.
Vice-campeão
peso-médio da 1ª Zona / Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Sergipe, Rio
Grande do Norte e Paraíba. Fortaleza (Ceará): 1974.
Campeão
por equipe do torneio Ceará x Pernambuco, Fortaleza (Ceará): 1974.
Vice-campeão
peso-médio da 1ª Zona / Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Sergipe, Rio
Grande do Norte e Paraíba. Salvador (Bahia): 1975.
Campeão
peso-médio do Torneio Interestadual Ceará x Bahia x Pernambuco, Fortaleza (Ceará):1976.
Campeão
absoluto do Torneio Ceará x Bahia x Pernambuco, Crato (Ceará): 1976.
Campeão
peso-médio da 1ª Zona / Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Sergipe, Rio
Grande do Norte e Paraíba. João Pessoa (Paraíba): 1977.
INTEGRANTE
DA EQUIPE DO ESTADO DO CEARÁ:
XII
Campeonato Brasileiro, 1965, Rio de Janeiro, RJ.
XIV
Campeonato Brasileiro, 1967, Campos, RJ.
XV
Campeonato Brasileiro, 1968, Londrina, PR.
XIX
Campeonato Brasileiro, 1973, Porto Alegre, RS.
XXI
Campeonato Brasileiro, 1975, Caxias do Sul, RS.
XXIII
Campeonato Brasileiro, 1977, Rio de Janeiro, RJ / Terceiro lugar - Peso Médio.
NA
FEURJ – FED. UNIV. DE JUDÔ DO EST. DO RIO DE JANEIRO.
Técnico vice-campeão nos XXXI Jogos Universitários
Brasileiros, 1980, Florianópolis, SC.
PROGRESSÃO
TÉCNICA
Shodan. Inscrição no
Registro Geral dos Faixas Pretas do Brasil nº 684 - 1. 1967.
Nidan. Inscrição no Registro Geral dos Faixas
Pretas do Brasil nº 0684 - 2. 1977.
Sandan. Inscrição no Registro Geral dos Faixas
Pretas do Brasil nº 0684 - 3. 1980.
Yondan. Inscrição no Registro Geral dos Faixas
Pretas da Confederação Brasileira de Judô nº 0684 - 4. 1999.
Godan. Inscrição no Registro Geral dos Faixas
Pretas da Confederação Brasileira de Judô nº 0684 - 5. 2001.
OBSERVAÇÃO - Entre a
promoção a Sho-Dan, 1967, e a promoção a Go-Dan, 2001 e até a data de hoje (2017),
o lapso de tempo de prática de judô, como faixa preta, é equivalente a 50 anos
de serviços prestados ao Judô. Se à este tempo somarmos os tempos iniciais de
faixa branca (1962) a faixa marrom (1966), o tempo total a ser contabilizado é
de 55 anos envolvidos, de uma forma ou de outra, com o judô.
LIVROS PUBLICADOS
A miséria da educação
física.
Campinas: Papirus, 1991.
O ópio da miséria:
uma abordagem política do desporto. Vitória: CEFD/UFES , 1994.
Judô, ética e educação. Vitória: Edufes,
2007.
Esporte em democracia: a gênese do político. Vitória: EDUFES,
2011.
FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS E TÉCNICA
§
Árbitro
da Federação Cearense de Judô, 1968 – 1978.
Árbitro Estadual
pela Confederação Brasileira de Judô, 1977.
Membro da Comissão
Estadual de Faixas da Federação Cearense de Judô, 1974 – 1978.
Diretor de Judô da
Federação Universitária Cearense de Esportes – FUCE, 1976.
Diretor Técnico da
Federação Cearense de Judô, 1976.
Coordenador da
Equipe de Judô da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, 1974 a 1977.
Coordenador da I Jornada de Judô do Departamento de Desportos do
Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
UFES. 1998.
Coordenador da II
Jornada de Judô do Departamento de Desportos do CEFD/UFES, 1999.
Coordenador do I
Kangeikô do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 1999.
Coordenador do II
Kangeikô do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2000.
Coordenador da III
Jornada de Judô do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2000.
Coordenador do I
seminário universitário de professores de judô. Departamento de Desportos
do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito
Santo – UFES. 2008.1
Coordenador do V
Kangeikô do Departamento de
Desportos do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do
Espírito Santo – UFES. 2008.2
Coordenador do do
VI Kangeikô do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2009.1
ENSINO
DO JUDÔ 1994-2015
§
Professor do Curso de Extensão Fundamentos
biológicos e pedagógicos do judô. Departamento de Desportos do Centro de
Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
1994.
Professor de Aspectos filosóficos
do judô. I Jornada de Judô do Departamento de Desportos do Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo. UFES. 1998.
Professor no I Kangeikô
do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e Desportos da
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 1999.
Professor de Aspectos filosóficos
e pedagógicos do judô na II Jornada de Judô do Departamento de Desportos do
Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo
– UFES. 1999.
Professor no II
Kangeikô do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2000.
Professor de Aspectos Filosóficos
do Judô na III Jornada de Judô do Departamento de Desportos do Centro de
Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
2000.
Professor do I
Seminário Universitário de professores de judô. Departamento de
Desportos do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do
Espírito Santo – UFES. 2008.1
Professor do V
Kangeikô do Departamento de Desportos do Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2008.2
Professor do VI
Kangeikô
do Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e Desportos da
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 2009.1
Professor da
Disciplina Seminário de Monografia / orientação
de trabalho sobre judô. Departamento de Desportos do Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, 1998.2, 2000.1,
2005 a 2013.
Professor da
Disciplina Judô I. Departamento de Desportos do Centro de
Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES,
2000.1, 2000.2, 2005.1, 2007.2 e 2008.2, 2014.2 e 2015.1.
Professor da
Disciplina Oficina de Judô. Departamento de Desportos do Centro de
Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
2008.1 e 2008.2.
Professor da
Disciplina Docência em Judô. Departamento de Desportos do Centro de
Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
2009.1 a 2010.2.
Professor da
Disciplina Treinamento desportivo aplicado ao judô. Curso de
Especialização em Judô do Departamento de Lutas da Escola de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1986.
Professor da
Disciplina Metodologia do ensino do judô. Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 1995.
Professor da
Disciplina Desporto, infância e adolescência (judô). Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. 1995.
ORIENTAÇÕES
TCC
BRUNO TSUYOSHI
YAMATE. Análise dos motivos do abandono precoce do judô competitivo de alto
rendimento no Espírito Santo. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
Educação Física e Desportos) - Universidade Federal do Espírito Santo. 2009.
ELLEN COELHO. Treinamento
de força aplicado ao Judô. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
Educação Física e Desportos) - Universidade Federal do Espírito Santo. 2009.
MANFIO, JOÃO PAULO.
A concepção sobre lutas no pensamento de Francisco Máuri de Carvalho Freitas.
Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Educação Física do Centro de
Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina. Orientadora
Prof. Dra. Elza Margarida de Mendonça Peixoto. Londrina. 2008.
WALLACE ROCHA
ASSUNÇÃO. Karatê e Judô: um diálogo sobre educação. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Graduação em Educação Física e Desportos) - Universidade
Federal do Espírito Santo. 2008.
ALEXANDRE JOSE
IZOTON ALVES. Regulamentação da profissão de educação física e as lacunas da
lei. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Educação Física e
Desportos) - Universidade Federal do Espírito Santo. 2007.
PAULO TOVAR MACEDO
JUNIOR. Profissionais da área de lutas não possuidores de formação superior
em educação física sob a ótica do confef. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Educação Física e Desportos) - Universidade Federal do Espírito
Santo. 2000.
VALDEMIRO CALDEIRA
FILHO. A história do judô no Espírito Santo. Trabalho de Conclusão de
Curso. (Graduação em Educação Física e Desportos) - Universidade Federal do
Espírito Santo. 2000.
PALESTRAS
Educação, educador, ideologia. 13º Encontro
Nacional de Educadores em Paulínia / São Paulo. 2003.
Judô e educação. Liga de Judô
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