sexta-feira, 26 de outubro de 2018

JUDÔ VETERANOS MARANHÃO : MÁRCIO BARBOSA UM FRUTO.


Márcio Barbosa 


é o fruto legítimo de um projeto como deveria ser todos os projetos que envolvessem os esportes de lutas que por ventura visassem inclusive as competições : o coletivo acima de tudo.
O inicio do trabalho do Sensei Marquinho Leite a frente do Judô Veteranos no Maranhão visando desenvolver a cultura do Judô para a vida inteira ( como também deve ser todas as Artes Marciais ) acabando um velho e distorcido modelo de que o Judô só pode ser praticado pelo novo, pelo forte, pelo atleta, sempre visando só as competições e o lado mais comercial que as Artes Marciais de forma errada vem tomando o rumo em todo mundo graças a forte influência ocidental e claro do capitalismo que necessita que tudo dê " retorno " e que cultuam apenas o forte, o belo, o campeão, o vencedor.
O Judô Veteranos veio com a missão de resgatar a todos que por um motivo ou outro deixou de lado a prática do Judô, deixando e permitindo que todos dentro de suas possibilidades, sem cobranças extremas mas com uma dose forte e significativa de encorajamento da prática do Judô viessem a se juntar a um grupo que desde o seu inicio deixou claro que ali existia apenas uma bandeira, a do Judô . Obviamente alguns trataram logo de torcer o nariz e contra aquilo que não trazia um culto aos mais necessitados de terem seus egos constantemente exaltados, os da politica do  ' EU " nunca abraçaram o projeto, apenas pelo fato de não entender e de não poder ter posição de destaques, EGO !
Os mais humildes e talvez no entendimentos de alguns os " menos capacitados " mas que tinham no coração ainda  a vontade de vivenciar a prática do Judô e se redescobrir na modalidade, se aproximaram e agregaram, muito, a liberdade de treinar " só pra dar uma suada " aos que estavam querendo fazer um treino mais duro sem neurose de cobranças fez com que o grupo se mantivesse, mesmo com as tradicionais torcida contra e tentativa frustradas de abalar o projeto como comentários do tipo :
" Os veteranos vão só viajar, não tem condição "
" E ai quando vocês vão passear por que chance vocês não tem nenhuma "
" Isso não vai pra frente, " fulano, " beltrano " treinado juntos .... isso não vai dar certo !"


E o trabalho continuou sendo feito.
Passo a passo.
Alguns optaram por competir no movimento veteranos que acabou por reconhecer o Maranhão como um pilar forte e respeitável a ponto da Copa Paulo Leite Veteranos ( que homenageia o introdutor do Judô no Maranhão Paulo Leite ) passar a fazer parte do calendário nacional da CBJ Confederação Brasileira de Judô fazendo com que até aqueles que relutavam em admitir o excelente trabalho que todo o grupo veterano vinha fazendo , ter que entender que daquela forma, pensando num todo, no coletivo, de uma forma livre de pensar, sem escravos acorrentados e sim de homens livres com pensar respeitado , com liberdade de falar, contribuir sem nunca sair dos princípios e filosofia pregados pelo Mestre Jigoro Kano era possível  se praticar um Judô livre, sadio, empolgante, feliz, sem autoritarismos desnecessários mas com disciplina e responsabilidade.
Eu voltei a treinar Judô, muita gente bacana tirou a poeira do  kimono , muita gente fora do peso apareceu e melhorou sua saúde, professores faixas pretas de Jiujitsu aderiram ao movimento, muita gente que nunca se cumprimentou bateu longos papos após o treino, milhares de coisas positivas aconteceram, muita coisa boa que a arte marcial salutar proporciona, e sabe o Márcio Barbosa que citei no inicio ...
ele se sagrou campeão mundial veteranos !!!! Mais um dos benefícios que um movimento desse pode alcançar .


                                                                   Olivar Leite.
   




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