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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

JUDÕ: ENCONTRO DE VETERANOS NO CEARÁ.







Sensei Máuri de Carvalho,

meu querido amigo e irmão esteve na sua querida terra natal, Fortaleza e por lá participou do

                                                 3 Encontro de Veteranos da FECJU 




e de lá me mandou algumas fotos e me escreveu algumas impressões que você acompanha abaixo:


Para compreender fielmente a essência do judô criado por Jigoro Kano eu teria que ter nascido no Japão no final do século XIX sob o crepúsculo da dominação dos Tokugawa e alvorecer do capitalismo no país dos Samurai impulsionado pela revolução Meiji.
Como não sou japonês, mas apenas um admirador inconteste da cultura milenar dos nipônicos o que vou falar sobre o judô tem por base uma compreensão idiosincråtica do fenômeno in comento.
No judô há uma luta entre grupos pelo controle das federações e da confederação. Esta luta tem como resultado objetivo a criação das Ligas estaduais e da Liga nacional e Confederação de ligas.
A reflexão sobre o III ENCONTRO DE VETERANOS DA FECJU, versao 2015, me levou a escrever algumas observações.

O ENCONTRO in comento foi êxitoso à medida conseguiu reunir sobre o Dojô aquele professor que trouxe o judô para este Estado, o hoje Kodansha Kiu Dan, ANTÔNIO LIMA FILHO, os atletas PIONEIROS (Deca, Heleno, Valdir, Vitorino, Máuri, Barbosa, Francelino, Arthur, Célio, Gervásio, Abílio, Novinho dentre outros).
Mas como acontece nas grandes reuniões e seminários de professores de judô o elemento central, a tônica que atrai não é o RANDORI, muito menos o NAGE-AI, mas o SHI-AI, isto é, o desejo irrefreável de mostrar serviço, projetar o oponente numa demonstração cabal de atropelo da relação dialética entre TORI e UKÊ.
Penso que no IV ENCONTRO a organização não pode deixar escapar a oportunidade de colocar  à discussão a dimensão política da prática pedagógica do judô (como aparelho ideológico cultural e escolar das classes dominantes no Japão e no Brasil).

Enfim deveria discutiu como colocar na prática  o Judô enquanto Método de Educação Física, Intelectual e Moral (Ética). 
Eis o desafio.

Acompanhe a galeria de fotos abaixo;















Colaborou Sensei Máuri de Carvalho.




                                                                    Olivar Leite.

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