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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

JOILTON SANTOS, CONHEÇA A FERA!






Joilton Santos que venceu em grande evento peruano, onde se credenciou a lutar pelo cinturão, fala da carreira comentando interesse por luta contra grandes representantes de eventos nacionais.
Atleta paraibano de 20 anos, que soma 8 vitórias, sendo 4 por finalização, Joilton Santos, começou a sua carreira internacional no Inka FC 23 ao vencer Daniel La Hiena Aspe por nocaute no 1º round mostrando que não tem talento apenas em finalizar seus oponentes.



Conte-nos sobre sua carreira, como tudo começou pra você?

Me chamo Joilton Santos, nasci em Campina Grande, na Paraíba. Desde cedo tive interesse pelo mundo da luta em 1992, me mudei para o Rio de Janeiro com os meus pais, mas em 2003, com 10 anos, voltei à Paraíba para começar a treinar Jiu-jítsu com meu irmão na Academia Brother Ramos, com os professores Joas Ramos e Telmo Araujo.
Nesse tempo fui campeão paraibano e faixa azul de jiu jitsu. Voltei para o Rio de Janeiro em 2005 para poder me dedicar mais ao esporte, passei por várias academias até me identificar com a Brazilian Top Team, a convite de um amigo, no ano de 2006. Foi nessa academia onde eu comecei a treinar outras artes marciais, como Muay Thai, Wrestling e continuei com o Jiu-jítsu. Então, comecei a praticar o MMA, porém me identifico mais com Wrestling e Boxe. Em 2010 participei de um evento de Jiu-jítsu chamado Copa do Mundo (CBJJO), no clube Canto do Rio, em Niterói, onde no mesmo dia fui campeão mundial de jiu jitsu e vice de absoluto.
Em dezembro de 2011 fiz minha primeira luta de MMA, na categoria meio médio, até 77 kg, no Fatality Arena Fight Night, também em Niterói, estreei com vitória por finalização. Hoje tenho um cartel de 9 vitórias, 2 derrotas e 1 no contest. Treino no Comando Barra/Alexandre Pequeno e faço parte do time de MMA do André Benkei, "O mago da Balança".




Como foi a sensação de faturar uma luta internacional?

Fiquei muito emocionado. A sensação é de dever cumprido. Acredito que a vitória é feita no treinamento, só fui dentro do octógono e a concretizei. Trabalhei muito duro pra isso, tinha certeza que a vitória viria.
Na verdade a vitória te credenciou ao cinturão?
Na verdade, eu ia lutar pelo cinturão contra o atleta Marco Olano, ele desistiu da luta faltando 15 dias para o evento. O experiente Daniel La Hiena o substituiu. Logo após a minha vitória o desafiei pelo cinturão, ele só quer pegar luta fácil, quer ficar escolhendo suas lutas. Quando aparece um cara duro, ele corre.


Soubemos que além de não escolher adversários, você deseja enfrentar alguns atletas, dentre eles Alexandre Baixinho, Hernani Perpétuo e André Chatuba, algum motivo especial?

Não, não tenho nada contra eles, são grandes atletas, em minha opinião três dos melhores lutadores do Brasil e seria uma honra lutar contra.
Fiz uma luta muito boa recentemente contra um peruano duríssimo, estou muito confiante e a partir de agora só quero lutas duras, não quero ficar escolhendo lutas pra fazer cartel ou colecionar “verdinhos” no Sherdog, não é desse jeito que quero ir para o melhor evento de MMA do mundo, quero ganhar os melhores aqui no Brasil, será uma honra lutar contra eles. Então quero o Baixinho no WOCS, o Hernani no Shooto e o Chatuba no MMA Champions League, quero enfrentar os melhores em seus respectivos tronos, onde se tornaram reis, onde tem moral elevado.

Mande uma mensagem para as pessoas que curtem seu trabalho, e boa sorte em sua carreira.

Galera continue acompanhando o meu trabalho, isso é minha vida, é tudo que eu mais amo fazer. Se essa luta realmente acontecer, quero ver todos vocês torcendo por mim.
Isso é só o começo!


Cristiano Martins.

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